Resumo Esta investigação de base materialista pecheutiana, tecida nos enlaces discurso-arte-psicanálise, movimenta discursivamente noções lacanianas para análise de corpos-sujeitos na Minissérie Justiça (2016) que, metaforizados em/pela dor psíquica, discursivizam (na) arte em meio a relações jurídico-sociais-ideológicas na contradição de sentidos (im)possíveis para justiça. O(s) corpo(s) analítico(s) norteia(m)-se pela indagação de como os corpos-sujeitos-discursivos - constitutivos do corpus analisado -, no (processo) artístico, dizem sobre si e o outro na relação com a instituição Justiça e com a justiça como prática institucional e social de assujeitamento destes corpos. O percurso investigado visibiliza corpos que doem (em nós) e (se) fazem arte, ao funcionarem como metáforas/meta-phora (da dor psíquica) de corpos-sujeitos (real do corpo/real do sujeito).
Abstract With basis on Pecheux’s materialism, woven in the links of discourse-art- psychoanalysis, this investigation discursively shifts Lacanian notions for the analysis of bodies-subjects in the miniseries Justiça (Justice - 2016). These bodies/subjects are metaphorized by/in psychic pain and they discursivize (in) art, amidst juridical-social-ideological relations in the contradiction of (im)possible senses for justice. The analytical body/bodies is/are guided by the query of how bodies-discursive-subjects, which are constitutive of the analyzed corpus in the artistic (process), say about themselves and others in the rapport with the institution Justice and with justice as an institutional and social practice of subjection of these bodies. The investigated trajectory makes visible bodies that hurt (us) and create/become art as they function as metaphors/meta-phora (of the psychic pain) of bodies-subjects (real of the body/real of the subject).
Resumen Esta investigación, basada en el materialismo de Pecheux, tejida e los enlaces discurso-arte-psicoanálisis, conduce discursivamente nociones de Lacan para análisis de cuerpos-sujetos en la Miniserie Justiça (Justicia, 2016) que, metaforizados en/por el dolor psíquico, hacen discursivo (en el) arte, en medio a relaciones jurídico-sociales-ideológicas en la contradicción de sentidos (im)posibles para justicia. El (los) cuerpo(s) analítico(s) guía(m)se por la indagación de cómo los cuerpos-sujetos-discursivos - constitutivos del corpus analizado -, en el (proceso) artístico, dicen sobre si y el otro en la relación con la institución Justicia y con la justicia como práctica institucional y social de sujeción de eses cuerpos. El camino investigado hace visible cuerpos que duelen (en nosotros) y (se) hacen arte cuando funcionan como metáforas/meta-phora (del dolor psíquico) de cuerpos-sujetos (real del cuerpo/real del sujeto).